ORIGENS DA REFLEXOLOGIA

Origens

As origens da Reflexologia remotam a Antiguidade, quando as terapias de pressão eram reconhecidas como uma forma de medicina preventiva e terapêutica.

Embora não se saiba ao certo quando e como isso começou, as evidências indicam que a massagem terapêutica nos pés tem sido praticada por diversas culturas ao longo da história.

De acordo com uma teoria que goza de larga aceitação, a reflexologia nasceu na China há 5000 anos.

Vários reflexologistas respeitados manifestaram suas crenças nessa teoria, muito embora as evidências concretas sejam ambíguas. Todavia as culturas egípcia e babilônica desenvolveram-se antes da chinesa e o Egito contribuiu com uma valiosa evidencia histórica.

O documentário mais antigo que descreve a prática da reflexologia, foi encontrado em escavações no Egito. Essa evidência, um pictograma produzido em torno de 2500 a 2330 antes de Cristo, foi descoberto na tumba de Ankmahor, um médico egípcio em Saqquaral.

Uma forma de Reflexologia foi conhecida e praticada na Europa até o século XIV.

A terapia por pressão era bem conhecida nos países da Europa Central praticada pelos membros das classes trabalhadoras que cuidavam das doenças da realeza e das classes superiores.

Terapia por Zonas

Os Drs. Adamus e A'tatis escreveram um livro sobre a Terapia por Zonas que foi publicado em 1582.

Em Leipzig, o Dr. Ball escreveu outro livro sobre o mesmo assunto, que foi publicado pouco depois do primeiro.

Em 1898 em Londres, Sir Henry Head demonstrou a existência daquilo que se tornaria conhecido como zonas de hiperplasia.

Na Russia, Pavlov (1849-1936 desenvolveu a teoria dos reflexos condicionados, Isto que existe uma relação simples e direta entre um estimulo e uma resposta.

Os russos prosseguiram seu estudo sobre reflexologia, tanto do ponto de vista fisiológico como psicológico.

Eles utilizaram cientificamente técnicas de reflexoterapia em pacientes com uma variedade do problemas e descobriram que a reflexologia é um complemento eficaz da Medicina tradicional.

Simultaneamente, os alemães também estavam pesquisando o tratamento de doenças por meio de massagens.

No final da década de 1890 o no início da década de 1900, as técnicas desenvolvidas na Alemanha, tornaram-se conhecidas como "massagem reflexa."

Essa foi a primeira vez em que os benefícios dessas técnicas, foram creditadas a ações reflexas.

Os europeus expandiram as pesquisas iniciadas, todavia o credito por colocar a moderna Reflexologia no mapa, pertence aos norte-americanos.

O Dr. William Fitzgerald, conhecido como o fundador da Terapia por Zonas.

Nasceu em Connecticut, Estados Unidos, em 1872. Formou-se em 1895 pela Universidade de Vermont e clinicou em hospitais de Viena e Londres.

Ele dividiu o corpo em zonas, que usava para fins de analgesia (tirar a dor).

Aplicando pressão sobre uma parte especifica do corpo, ele aprendeu a prever que outras partes do corpo seriam afetadas.

Mas as zonas dos reflexos dos pés, tão importantes para a moderna Reflexologia, não receberam atenção especial por parte de Fitzgerald.

Fitzgerald e suas teorias não foram recebidos com entusiasmo pela comunidade médica.

Entretanto, o Dr. Joseph Shelly Riley e sua esposa Elisabeth acreditaram em seu trabalho e usaram esse método durante anos.

Riley aprimorou as técnicas e fez os primeiros diagramas e desenhos detalhados dos pontos reflexos localizados nos pés.

Eunice Ingham

Fitzgerald, Bowers e Riley desenvolveram, aprimoraram a teoria da Terapia por Zonas, mas foi a assistente de Riley. Eunice Ingham que provavelmente fez a maior contribuição para o surgimento da moderna Reflexologia.

Foi através de sua incansável pesquisa e dedicação que a Reflexologia tornou o que é hoje.

Ela estabeleceu a distinção entre a Terapia por Zonas de maneira geral e o trabalho com os reflexos dos pés.

Eunice Ingham (1879-19741 é a mãe da moderna Reflexologia.

Ela usou a Terapia por Zonas em seu trabalho mas sentiu que os pés deviam ser os pontos específicos devido a sua natureza altamente sensível.

Ela os mapeou em relação as zonas e seus efeitos no restante da anatomia até chegar a produzir nos próprios pés um "mapa" de todo o corpo.

O trabalho foi tão bem sucedido que sua fama disseminou-se e agora é reconhecida como a fundadora da Reflexologia dos Pés.

Levou sua obra ao público leigo porque percebeu que as pessoas poderiam aprender as técnicas reflexológicas apropriadas e, assim ajudar a si mesmas, a suas famílias e amigos.

Ela era convidada a falar em convenções e compartilhar seu conhecimento com pedicures, massagistas, fisioterapeutas, naturopatas e osteopatas, e viajou polos Estados Unidos, durante mais de 30 anos, ensinando seu método através de livros, diagramas e seminários a milhares de pessoas, inclusive membros da comunidade médica.

Histórias que os pés contam / contaram

Ela escreveu dois livros: Stories the feet can tell. (Histórias que os pés podem contar, 1938).

Stories the feet have told. (Histórias que os pés contaram, 1963).

A Teoria das Zonas é considerada a base da moderna Reflexologia dos Pés e a maioria dos reflexologistas usam a Terapia por Zonas como um útil complemento para o seu trabalho.

América Latina

Na America Latina, a Zonoterapia e em seguida a Reflexologia foram trazidas a principio ao Paraguai pela Missionária Margarida Gootaht, que passou a ensinar no Instituto Conaras.

Vários brasileiros formaram-se neste Instituto e trouxeram a Reflexologia para o Brasil.

Hoje, graças aos esforços destes pioneiros, a REFLEXOLOGIA está espalhada pelo mundo, sendo conhecida e utilizada em mais de 20 países representados por suas associações.

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